quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

NASA adia plano de "caça ao asteroide" para 2015


(Astropolítica) São vários os planos da NASA para conquistar o espaço, entre eles "caçar" um asteroide. Relativamente a este último, a agência espacial norte-americana está dividida entre duas hipóteses de captura, e adiou a decisão para o início de 2015.

Revelada há uns meses, a timeline da NASA da "caça ao asteroide" prevê que a "rocha" seja escolhida até 2018, estimando-se que no ano seguinte seja lançado o caça espacial robótico responsável pela captura. Nave e asteróide serão depois enviados para a órbita lunar onde aguardarão pela chegada, em 2020, de uma equipa de astronautas que irão finalmente ter a possibilidade de recolher amostras do objeto para análise.

Mas há duas hipóteses para o plano da NASA. A opção A envolve o envio do robot para capturar um asteroide inteiro, mas pequeno. A opção B é um pouco mais complicada e envolve pousar numa rocha bem maior para tirar uma parte da sua superfície. É entre essas duas hipóteses que terá de ser escolhida a mais viável.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Acredite se quiser: existe algo maior que o sol em nosso sistema solar


(KnowledgeNuts/Hypescience) O sol é uma estrela, por isso, é muito maior até mesmo do que Júpiter, o maior planeta do nosso sistema solar.

Mas ele não é a maior coisa no sistema que gira em torno dele. É algo feito do próprio astro-rei, mas que é quase invisível aos nossos olhos.

A atmosfera exterior do sol gera uma bolha magnética enorme, chamada de heliosfera, que é a maior estrutura contínua do sistema solar.

Júpiter é grande o suficiente para comportar 1.000 Terras. No entanto, 1.000 Júpiteres cabem dentro do sol. E o tamanho da heliosfera? Puff…

Várias explosões nucleares acontecem dentro do sol. Esta bola de gás e plasma é grande o suficiente para ter o tipo de pressão interna que obriga o hidrogênio a transformar-se em hélio através da fusão nuclear.

Lá no fundo da nossa estrela, onde milhões de toneladas de hidrogênio se fundem em hélio a cada segundo, o calor resultante, ao lado de outros tipos de energia, move-se em direção à superfície, trazendo junto um monte de partículas carregadas. Um inferno nuclear como este também bagunça o campo magnético solar.

Eventualmente, tudo atinge a superfície do sol, onde as coisas ficam violentas. Não há nada lá para parar a luz solar, as partículas carregadas e o campo magnético de viajar para o espaço.

Buracos nas camadas superiores da atmosfera do sol vazam continuamente um vento de partículas carregadas. A estrela, por vezes, tem episódios onde rajadas de campos magnéticos e até 1 bilhão de toneladas de matéria carregada são atiradas da sua superfície a milhões de quilômetros por hora.

Os cientistas chamam essa explosão toda de heliosfera. O campo magnético da Terra e sua atmosfera densa nos protegem de seus piores efeitos. Esta corrente de partículas carregadas e campos magnéticos flui principalmente em torno de nós e segue viajando até Júpiter e mesmo muito além de Plutão.

A heliosfera começa a perder energia depois que sai do sol, por isso tem que terminar em algum lugar. Ninguém sabe ao certo onde, no entanto. Mas esta bolha magnética solar deve ficar, em algum ponto, demasiada fraca para empurrar para trás o vento interestelar.

A única coisa que temos certeza é que a heliosfera envolve todo o sistema solar, incluindo o sol. É definitivamente a maior estrutura contínua na nossa região do universo.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Marte receberá voos tripulados em 2040

A afirmação é de John Grunsfeld, ex-astronauta e membro da diretoria de Missões Científicas da Nasa


(Scientific American Brasil) Na semana passada a Nasa anunciou o lançamento de sua nova cápsula Orion como sendo o primeiro passo para enviar pessoas a Marte. Mas será que uma missão tripulada ao Planeta Vermelho realmente é possível?

“Eu comparo essa dúvida às décadas de 20, 30 e 40, quando acreditávamos que talvez fosse impossível escalar o Everest”, declara John Grunsfeld, o ex-astronauta que atualmente comanda a Diretoria de Missões Científicas da Nasa. Nós conversamos em Cabo Canaveral pouco antes do lançamento da Órion.

“Bom, no fim das contas ele foi escalado por Tenzing Norgay e Sir Edmund Hilary. E eles usaram uma abordagem de cerco, com milhares de carregadores e grandes acampamentos e chá da tarde e todas essas coisas. E essa foi mais ou menos a abordagem da Apollo para chegar até a Lua e voltar em segurança. Nós levamos todos os recursos que conseguimos”.

“Mas a exploração moderna da Terra – a exploração polar, Antártica, escaladas, até escaladas do Monte Everest – é feita de maneira muito leve usando tecnologia. Os exploradores são muito criativos e acabam assumindo mais riscos em alguns casos. E eu acredito que esse será nosso caminho para Marte: um caminho muito mais leve onde poderemos usar a tecnologia para chegar até lá, em vez de uma grande abordagem de cerco”.

“Então eu acho que isso é muito realista. Acho que podemos chegar lá em 2030, certamente em 2040, com vontade e interesse nacional. E eu acho que nossas missões científicas estão produzindo essa vontade”.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Opportunity em Marte


(UOL) Sonda Opportunity da Nasa avança para o sul da borda oeste da cratera Endeavour, em Marte, em imagem tirada no dia marciano 3854 (26 de novembro na Terra). O equipamento fez pausa para investigar um afloramento brilhante na cratera. A cena inclui o braço robótico da Opportunity, chamado de "dispositivo de implantação instrumento", no canto superior esquerdo. Também é possível ver uma das rodas da sonda.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Últimos dias da Vênus Express


(UOL) A missa Vênus Express da ESA (Agência Espacial Europeia) terminou seus oito anos de trabalho depois de exceder o seu tempo de vida. A espaçonave esgotou seu propulsor durante uma série de queimas de propulsão para aumentar a sua órbita após uma aerofrenagem em baixa-altitude no início do ano. Ela foi a primeira missão espacial da ESA realizada com objetivo de estudar Vênus.

----
Matéria similar na Voz da Rússia

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Robô Curiosity detecta emissão de gás metano em Marte

Origem do gás no planeta vermelho ainda é desconhecida. Na Terra, o metano pode ser produzido por organismos vivos.


(G1) O robô americano Curiosity, que explora Marte, detectou picos de emissões de metano no planeta, disseram nesta terça-feira (16) os cientistas da missão. Eles não conseguiram ainda, no entanto, identificar a origem deste gás, que na Terra é gerado por organismos vivos e decomposição de matéria orgânica.

O gás "registra picos de aumento de 10 vezes, ou até mais em determinadas ocasiões ao longo de 60 dias marcianos", informaram os autores do estudo, entre eles Christ Webster, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.

"Esse aumento temporário -- que sobe rápido e depois cai -- nos diz que deve haver alguma fonte relativamente localizada", disse em nota o pesquisador Sushil Atreya, da Universidade de Michigan. "Há muitas fontes possíveis, biológicas e não-biológicas, como a interação de água com rochas", completou.

Os resultados das observações foram publicados na edição de segunda-feira da revista "Science" e, segundo informou a agência AFP, foram objeto de uma apresentação na conferência anual do sindicato de geofísicos americanos, reunidos em San Francisco.

O Curiosity também detectou diferentes moléculas orgânicas no pó de uma rocha denominada Cumberland que foi perfurada pelo robô. Foi a primeira detecção definitiva de partículas orgânicas em materiais da superfície de Marte. Essas moléculas orgânicas marcianas podem ter se formado em Marte ou ter chegado ali em meteoros.

As moléculas orgânicas, que contêm carbono e hidrogênio, são os "blocos de construção" da vida, embora possam existir sem a presença de vida. A própria nasa destaca que as análises de amostras de atmosfera e de pó de rocha apresentadas não revelam se Marte já abrigou seres vivos em algum momento. "Mas elas jogam luz sobre um planeta Marte moderno quimicamente ativo e em condições favoráveis para a vida no planeta no passado", diz a agência espacial americana.
----
Matérias similares no Terra (com vídeo), ExameDN - PortugalApolo11UOLHypescienceR7VejaFolhaGalileuVoz da RússiaScientific American Brasil e O Globo
----
E mais:
À procura dos marcianos (Mensageiro Sideral - Folha)